VÍDEO: Helicóptero resgata paciente em aldeia e surpreende moradores ao pousar ao lado de hospital no AM
05/07/2025
(Foto: Reprodução) Manobra, realizada sob chuva intensa, foi necessária para garantir o atendimento emergencial de uma paciente indígena que estava em estado grave devido uma infecção no trato urinário. Helicóptero resgata paciente indígena e surpreende moradores ao pousar ao lado de hospital
Um helicóptero pousou em um campo de futebol ao lado do Hospital Padre Colombo, no bairro São José, em Parintins, após ter resgatado uma paciente indígena e chamou a atenção de moradores no interior do Amazonas. A manobra, realizada sob chuva intensa, foi necessária para garantir o atendimento emergencial da paciente, que estava em estado grave. Assista ao vídeo acima.
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A paciente é Ivana Oliveira, de 41 anos, do povo Sateré-Mawé, que apresentava um quadro grave de infecção no trato urinário. Segundo o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) de Parintins, Ivana foi transferida de helicóptero desde a aldeia Umirituba, localizada na Terra Indígena Andirá-Marau, na zona rural do município de Barreirinha.
O trajeto entre a comunidade e a cidade de Parintins normalmente leva cerca de quatro horas por ambulância fluvial. Diante da gravidade do caso e da distância, o transporte aéreo foi a melhor alternativa para garantir o atendimento à paciente.
Helicóptero resgata paciente indígena e surpreende moradores ao pousar ao lado de hospital no AM.
Divulgação
Vídeos feitos por profissionais do hospital registraram o momento do pouso e a rápida remoção da paciente para dentro da unidade de saúde. Ivana permanece internada, mas seu estado de saúde é considerado estável, de acordo com o boletim médico mais recente.
De acordo com o enfermeiro Tiago Oliveira, que participou da operação, o pouso em campo de futebol é uma estratégia já utilizada anteriormente para casos de emergência.
Transportes aéreos de pacientes
O Dsei Parintins informou que realiza, em média, 40 remoções aéreas por mês na região. O órgão atua com dois helicópteros e seis ambulâncias fluviais, prestando assistência médica a 128 aldeias no Baixo Amazonas, onde vivem cerca de 17 mil indígenas.
Em algumas localidades mais remotas, uma viagem de lancha pode levar até oito horas, tempo que pode ser reduzido para duas horas com o transporte aéreo.
*Com informações de Jean Beltrão, da Rede Amazônica
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